Nem sempre é fácil contratar um novo colaborador. Dependendo da forma como a empresa assume esse processo seletivo, a contratação de funcionário pode ser um momento de grandes benefícios, ou mesmo imensa decepção.
Contar apenas com a primeira impressão de uma entrevista não é o suficiente!
Nesse sentido, as micro e pequenas empresas são as que mais sofrem no processo de contratação e que precisam de mais cautela para encontrar um indivíduo que realmente lhe garanta mais resultados.
A seguir, descubra quais são os principais erros que podem ocorrer na contratação de funcionário e porque o auxílio de uma boa contabilidade é importante para evitá-los.
Confira os 5 principais erros que as micro e pequenas empresas mais cometem na contratação de funcionário
Segundo dados do TST, divulgados no Portal Segs, entre janeiro e outubro de 2019, foram mais de 1,5 milhão de processos trabalhistas registrados. Isso nos mostra como é importante contar com um processo seletivo eficiente.
O momento de contratação de funcionário envolve muita reflexão. É preciso ponderar se o novo colaborador será capaz de desempenhar todas as suas funções e se adequar aos valores da empresa.
Nesse sentido, entenda quais são os erros mais comuns que as micro e pequenas empresas cometem no momento da contratação:
Optar por um colaborador que não está alinhado à cultura da empresa
A capacidade técnica do profissional, de fato, é um ponto muito importante a ser levado em conta na contratação de funcionário.
O que não podemos é esquecer que, muito além de suas habilidades, o profissional precisa também se adequar à cultura da empresa.
Não basta contar com um indivíduo competente nos pontos técnicos, é necessário traçar um perfil de colaborador ideal tendo os valores, a visão e a missão da empresa como base.
As competências e habilidades que o cargo exige devem se adequar a esse perfil.
Contratação feita pelo dono da empresa
Esse é um erro comum em micro e pequenas empresas que muitas vezes não contam com uma gestão de RH bem estruturada. De modo geral, o dono nem sempre tem o distanciamento crítico necessário para desenvolver com eficiência o processo seletivo.
O RH assume, nesse ponto, uma função essencial. O ideal mesmo é contar com a expertise de uma empresa terceirizada em gestão de RH, capaz de conduzir melhor a contratação de funcionário, como destaca o blog Contábeis.
Algumas ferramentas próprias do processo, do momento da entrevista à seleção do candidato, não fazem parte do dia a dia dos empresários, que muitas vezes as desconhecem.
Por isso, é muito importante contar com um RH competente para não deixar nenhum ponto de fora.
Negligenciar as competências e habilidades necessárias para o cargo
A conversa e a leitura de currículo fazem parte do processo, mas não resolvem todas as questões na contratação de funcionário.
Uma escolha assertiva vai muito além desse ponto inicial, que nem sempre revela tudo o que o empresário precisa saber sobre as qualificações do candidato.
O processo seletivo deve ser pensado em diversas fases. Sendo assim, pode fazer parte da seleção a entrevista pessoal, dinâmica em grupo, prova de capacitação e avaliação psicológica, por exemplo.
Cada etapa tem sua importância para a escolha do colaborador.
Não possuir um sistema de compliance
Como já observamos, os riscos de processos e atritos entre empresa e funcionários são grandes. Para melhor evitá-los, é preciso implementar na empresa um programa de compliance trabalhista.
Embora micro e pequenas empresas possam encarar isso como um “gasto a mais”, é preciso visualizar a questão com outro olhar. Pense na economia que um compliance pode render a médio e longo prazo!
A lei trabalhista vem sofrendo algumas alterações, mas uma coisa não muda: deve-se dar a devida atenção às obrigações do empregado e do empregador também.
Isso também vale para as oportunidades, que podem ser facilmente detectadas com a nova reforma trabalhista.
A modalidade autônoma ganhou muita força com ela, por exemplo, comparada à CLT. Para que não existam atritos, é preciso que cada contrato seja formalizado e muito bem elaborado de acordo com todos os parâmetros legais.
Sem esse controle e identificação de oportunidades, a empresa pode sofrer processos futuros por não ter investido na implementação de uma compliance trabalhista.
Optar pelo tipo de contratação menos vantajosa
Inspirado na última reflexão do tópico anterior, vamos falar um pouco sobre as diferentes formas de contratação possíveis.
Todo funcionário, via de regra, precisa ser registrado na CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social – no momento da contratação.
Isso vale para contrato de experiência e a prazo determinado também! Dito isso, ainda assim existem diferentes tipos de contratação que podem estar mais ou menos adequados à realidade da sua empresa.
Muito empresários não estão atentos a isso e esquecem que existem formas de contratação fora do modelo “celetista”, que podem inclusive gerar economia, como desoneração na folha de pagamento ou mesmo não reconhecimento de vínculo.
O contrato de prestador de serviços autônomo é um exemplo disso. Entram aqui também o contrato de Pessoa Jurídica (PJ) e terceirizado também.
Para essas três modalidades descritas, é necessário elaborar contratos de prestação de serviços por escrito.
Por sua vez, esses contratos passam pelo aval do departamento jurídico, para livrar a empresa dos riscos de fraude e demais problemas.
Tenha o suporte de uma contabilidade na hora da contratação
Sabendo que seu funcionário é o seu maior patrimônio, vale sempre investir no capital humano da sua empresa de forma inteligente, contando com o apoio da contabilidade.
A contabilidade dá todo o suporte na questão de impostos trabalhistas. No ato da anotação na Carteira de Trabalho do funcionário, empresário e contador já verificam os encargos que incidirão sobre a contratação.
Aqui, o papel da contabilidade é muito importante, pois determinados impostos merecem uma atenção especial (INSS e IRPF, por exemplo). Estes são descontados da remuneração bruta, retidos pela empresa e repassados aos órgãos competentes.
Existem categorias de trabalhadores que exigem direitos e benefícios específicos também, como é o exemplo dos jornalistas.
Normalmente estes profissionais trabalham em turnos de 5 horas no máximo, exceto em acordos sindicais específicos e restritos de determinados estados do país.
É fácil perceber como um bom contrato pode ajudar bastante na hora da contratação de funcionários, evitando até mesmo que a empresa caia em certas enrascadas.
Com todas essas reflexões e dicas em mente, o processo seletivo se torna muito menos complicado!
Se você quer agregar mais segurança e assertividade na sua contratação de funcionários, entre em contato conosco e converse com a nossa equipe!